Diferenças entre direção hidráulica e elétrica
Na hora de comprar um carro, além de escolher a cor e o modelo,deve-se prestar atenção no tipo de direção que está levando para casa. Para aliviar o esforço na hora de estacionar, existem as direções hidráulica, elétrica e eletrohidráulica. Mas você sabe qual é a diferença entre elas? Entenda como esses sistemas funcionam e saiba quais cuidados você deve ter.
Direção hidráulica
Uma bomba impulsionada pelo motor faz circular óleo dentro da caixa de direção, deixando o volante mais leve. “O óleo faz pressão na hora de realizar a manobra. É como se dois pistões empurrassem a direção para um lado e para o outro”, explica o engenheiro mecânico Renato Romeu. A manutenção deve ser periódica, com troca de óleo ecorreias de tempos em tempos. Na revisão anual do veículo, a oficina se encarrega de verificar todas as pecinhas do sistema e você não precisa se preocupar.
Direção elétrica
Um motor elétrico acoplado à direção auxilia na virada do volante, facilitando as manobras. Dispensa o uso de óleo, bomba, correia e mangueira, acessórios próprios dadireção hidráulica. Caso o carro tenha uma pane elétrica, a direção continua funcionando, apenas ficará mais dura.
Direção eletrohidráulica
Existe ainda um terceiro sistema, que é um híbrido da direção elétrica e da hidráulica. “De forma genérica, dizemos que a bomba hidráulica desta direção é impulsionada pelo motor elétrico, e não pelo motor do carro”, explica Renato. Ela é igualmente leve e requer cuidados especiais, como troca de óleo e de correias.
Hidráulica x elétrica
Segundo Renato, não existe diferença entre as duas em termos de leveza. Ambas deixam a direção mais macia e as manobras mais fáceis. Em relação ao veículo, adireção elétrica gerencia melhor a energia do carro, exige menos potência do motor e é mais eficiente. “A economia de combustível que direção elétrica proporciona é pequena, não é sensível ao bolso do motorista. Mas, se pensarmos no todo, pode representar uma grande economia para o planeta. É mais sustentável”, explica o chefe de motores e veículos do centro de pesquisas do Instituto Mauá de Tecnologia.
Fonte: Vix